O sangue que correu em cada veia De cada pessoa que amei, verteu Menos um, ele prevaleceu E sei que me esperaria o quanto fosse necessário Só que não…, poderia corresponder-lhe
Um ser de negras asas veio até nós, Eu morta e ele ao meu lado E num ato de dedicação e auto satisfação Desmanchou-se para que a vida corresse Em minhas veias novamente
Nunca me esquecerei dele Seus olhos, sua maldição, sua esperança
De todos que amava, me sobrou apenas um Esse um já se faz suficiente
Apesar de tudo o detesto Não sabia como proceder Minha voz não saía E em mim folego não havia Para expressar um único som
Eu havia morrido em meio a pensamentos Vegetando, meu corpo já não estava em lugar algum Minha mente ocupava todo o espaço
Ainda não tinha sido desconjurada, então… Conjurada estava e conjurada fiquei
Desejava saber seus objetivos Oque ele esperava fazer ou conquistar Deixando minha mente ali?
Ah, se eu pudesse voltar no tempo Nunca mais o verei Nunca mais verei ninguém…
Conjurada, morta em vida, vegetando….