Alan Motta Lins: RELVA – CAPÍTULO 11 Finalzinho de…

RELVA – CAPÍTULO 11

Finalzinho de tarde, nos encontramos no casebre. Um local onde os pais de Sara guardam ferramentas, um pouco distante da casa principal, gostávamos de ficar por lá quando crianças, brincando. . . Hoje, nossas brincadeiras mudaram. Sara e eu, estávamos desejosos de um momento a sós. Depois que voltei da internação. Depois que nos beijamos de uma forma singular e inesquecível. Depois que comecei a enxergar e ver o quanto ela é linda. . . A sós. Nos beijamos. Nossas mãos tocaram um ao outro, e mesmo podendo enxergar, fechamos os olhos. Mãos aquecidas tocando o corpo, Sara abriu o botão da blusa, expondo seu sutiã de renda, tirei a camisa e nos abraçamos. . . Mesmo vendo. De olhos fechados. . . Incrível como fechamos os olhos ao beijar e experimentamos a sensação de só sentir, olhar o toque, perceber o cheiro. Enxergar a alma. . . Estávamos constrangidos, sim, mas desejosos, um pelo outro. Corações em pulos, felizes, viajando em nosso universo . . Não aconteceu nada além de beijos e caricias, mas o suficiente pra que eu soubesse; Sara é a mulher da minha vida . . Eu a escolheria de olhos fechados. . . . . CONTINUA

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