Alan Rohrig: Soneto ao Começo Contemplo-me e…

Soneto ao Começo

Contemplo-me e constato que não a há mais; Sinto tua falta (vida); O Coração desiste e o frio me acolhe; Minhas Paredes agora são de madeira revestida;

Meu sorriso é brando, porem imóvel; E um rosto pálido mostra-os o tempo parar; Triste, há tantos a minha volta, alguns felizes; Será ?

Meu nome estampa a tampa de um poeta branco; Já é noite e o tempo de estar acabou; E eles não ouvem minha dor pedindo;

Percebo, então escuto e sigo, acabou de verdade; Estou de mãos dadas com ela; Cá é meu sepulcro, estou de mãos atadas a ela (Morte).

Titulo: Soneto ao começo Autor: Alan Rohrig Data: Junho de 2007.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *