Alex Alves: Quebrada a hora no momento da ternura,…

Quebrada a hora no momento da ternura, Elevaste-te no meu ser sem ares de amargura, Como uma semente presa num sonho perdido, Em desencantos constantes, num mundo esquecido… Em silêncios profundos, o inalcançável abriu, No Inferno, em chamas, tudo cor ruiu, Ouvindo num alto tormento, Todo o teu ser, em mim, partiu… Mas não mais fluíste a chave do acordar, Não quebraste o portão da loucura, Deixaste-te apenas voar Neste meu tumulo sem formosura?. Tu… porém, eu sou o pecado… Tu… porém, eu sou o recordado… Dona de um mundo que nem eu conheço Entrego-me ao incerto onde desapareço… Desapareço? rejuvenesço? Num incomensurável lacrimejar Sem nada se não tu para respirar Pois que és a luz da minha vida, o fogo do meu gelar, O meu pecado, a minha alma? Nada mais eu peço, se não o acordar, Pelo que o passado é futuro triste de lembrar Uma fragrância eterna de uma flor, Num templo puro, escuro, recheado de amor? Assim, num olhar tão medonho, O inferno deixou de arder, No paraíso tudo disse para esquecer E no silêncio de um mudo Meus gritos no nada foram o desvanecer…

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