Cheguei nu, aos prantos. Agora choro nos cantos. Olho pela janela ao dealbar do dia. O raiar ilumina meus pensamentos.
Em tudo vejo um muro. Da ignorância Da insensatez Da estupidez.
A espécie se corrompendo O meio sendo destruído Os amigos se vendendo.
Estamos perdendo uns aos outros. Digitalizando-nos sob máscaras virtuais. Alimentando-se de curtidas em vaidades desnutridas. Saciando o vazio que há em si.
Continuo aos prantos.
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