Ontem eu morri! Impiedosamente, correm as horas, E como a tudo e a todos, elas me levam, Em sopros viventes, levam auroras, E trazem a vida, que por ora me relvam.
Assim como os dias, ontem eu morri, Foi-se para sempre, um eu que inexiste, Mas, logo cedo, ao sol eu sorri, Renascido do resto, minha vida resiste.
A morte é a cura, que brota da dor, E a fé que se renova, quando recomeça, A vida ressurge, tão bela quanto o amor E usa a força, que a esperança empresta.