Acaso Uma pétala de plástico, Solta pelo espaço, Navegando na imensidão do vácuo, De certa forma preenchendo o vazio… Um peito de aço, Ferido e solitário, Pulsando no espaço Ao acaso… Diante de um frio, Que o fogo não congela, Queima gazes, E, alimenta as células… Cometas que carregam, Encomendas entre galáxias, Que sobraram, entre tantas Centenas, Que se apagaram A milhões de anos atrás! È, por lá, que viaja a pétala.