Álvaro de Azevedo G.

Álvaro de Azevedo G.: Pois bem! Sou como um menino, sentado à…

Pois bem! Sou como um menino, sentado à beira de um rio, com algumas pedras na mão. Volto ao tempo de incerteza, de raiva, de medo? Volto a ser aquele que lança as pedras! E me perco do que as recolhe? Mas o rio não sente dor! O rio não sente nada? apenas segue! E com ele prossegue, tudo aquilo que nele se encontra? E esse menino indeciso, jogando suas pedras no rio,chateado, fraquejado. Embora ainda não ciente, do momento vivido. Não se importa com o que há de vir? Apenas peleja em sua mente, a trajetória da pedra, e onde irá cair. Apenas no momento se encontra e nele se perde… Livre de razão, do fato predestinado. Livre por escolha? escolha de momento. Mas as pedras se acabam, e no fundo do rio elas ficam. E como todo menino, as descarto! E procuro outras no chão? no fim me canso, e o dia termina. Só me vem a lembrança e o remorso. O momento se foi? outro virá? Talvez! Mas, como adulto novamente, não quero esse novo momento! Só quero resgatar aquele breve tormento, que joguei na razão? mas agora já foi, e no mais se foi…

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