Álvaro de Campos: Ó madrugada, tardas tanto… Vem……

Ó madrugada, tardas tanto… Vem… Vem, inutilmente, Trazer-me outro dia igual a este, a ser seguido por outra noite igual a esta…

Vem trazer-me a alegria dessa esperança triste, Porque sempre és alegre, e sempre trazes esperanças, Segundo a velha literatura das sensações.

Vem, traz a esperança, vem, traz a esperança.

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