Estrada
Cinza, fria, calada. Um delinear cortante de vidas, uma longa e finita cinzenta ao meio de árvores, cidades, desertos. Histórias se fazem nelas, se vivem e se buscam. Tantas alegrias que se encontram na sua imensidão e ela ali, fria, esquecida, sofrida. Em seu meio, o reencontro, a despedida. Momentos inesquecíveis de tantas vidas se passaram por ali naquela estrada vazia. Nela culpa alguma se tem pelas sangrias nela “desvividas”. Tão cheia de vida e ao mesmo tempo vazia.