Descobri Que não há espaço, Para vínculos, desnecessários Quanto mais limpa a morada Mais fluem energias, como cascatas Entra o vento, abrindo portas e janelas Levando coisas sem procedência Limpeza… para as ausências Uma varredura, em silêncios, desnecessários Para atitudes, que tem que ficar Escondidas no armário… Eliminar resquícios, tirar dos cantos maus fluídos Colocar em fuga, a solicitude em demasia Afinal nada em excesso é bom Como nada que é escasso permanece Dosar o meio-termo, descobri Quando me permiti, abrir a porta do Âmago Deixar tudo sair, lá estava muita quinquilharia Com “minha permissão’ é claro Quando queremos, não vemos e não medimos nada Percebi o quando os olhos nos enganam As palavras doces viram, colmeias de desenganos Quando não percebemos com a alma A maioria das coisas que armazenamos Vira tralha. em meio a confusão a desordem Casa limpa agora é sentar…acalmar o espirito Conversar ao pé do ouvido, com o coração Mas. sempre olhar a entrada da porta, Não permitir mais invasão… Minha porção “Bruxa” Meio “cigana” quebrou o encanto.