Andrê Gazineu: Empós longínquos caminhos cruzar sobre…

Empós longínquos caminhos cruzar sobre palha seca e a lã dos merinos Cedendo a mim o horror do mundo e de todos os pecados de ser contra ciente e consciente para escolher o que você presta atenção e seleciona a construção do significado da sua experiência À passagem, cheguei E na ordeira quietação, andei Pelas sombras até à luz e andei por entre os uaçás cursando um rumo abandono mas o corpo cansado tombou sobre os caxangás que vinham trazer os raios de sol em uma beleza que me atinge os ossos Com o espírito cheio de árias quis fugir da perdição dos outros caminhos e vi a sua desagua nos córregos do rio dias e dias caminhei me perdi no bronze no sangue escorrendo pelo Nilo Branco dias e dias e dias em suor em fronte, ia me sumindo no sol firme de bulir o manadeiro o sol não ensina a morrer antes da própria morte passado passados tempo, lembrei-me de beber mas a terra, o sol brindou e borbulhou cada fibra e depois de muito tempo nada havia em terra nada nuvem alguma havia

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