A Douglas Vasconcelos Escrito por André R. Fernandes
Eu vi você na escrivaninha escrevendo poema Tomando um copo de chocolate quente para Terminar teu texto, depois sentado no sofá da sala, Lendo poemas de Neruda ao som de Zé Ramalha.
Eu te vi, gastando a tinta da caneta Escrevendo “Ela: poema do mundo!” Em seguida surgiu com outro poema Escrevendo “Um gole dela”, ao som de Roupa Nova.
Eu vi você carregando Alguma Poesia Levando para o teu aposento para se deliciar Aos poemas de Drummond com a janela do Aposento escancarada, convidando a brisa da noite.
És bardo Eros És professor És um Morais na vida És um trovador ultrarromântico Eras um contrabaixista Quem tu és
Afinal, quando não está escrevendo Está na livraria Quando não está na livraria Está em casa com a família Quando não está com a família Está escrevendo “Onda” outrem poema
Eu te vi tomando delicioso café quente Admirando o nascer do sol Que com raios solares expulsava A negritude do teu santuário.
Teus poemas para mim São calmante para minha alma.