Quando você derrama seu riso sobre mim E me arranca mais um dia feliz Eu penso que, talvez, eu não mereça tanto Não sabendo mais, entretanto, Como poderia viver sem. É que, às vezes, felicidade demais assusta Eis que vem a constatação súbita De que quando a gente ganha tudo Tudo ainda se pode perder. E perdê-lo seria qualquer coisa como cair ou morrer Qualquer coisa assim que borra ou apaga Todas as cores que há em mim. Porque você, meu bem, é o azul e o amarelo É o tom e é a luz que eu pincelo E que eu penduro no meu céu.
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