Andressa Jacoby: Ventos da vida Dias de sol, dias de…

Ventos da vida

Dias de sol, dias de chuva, dias de uma vida Que passa tão rápido sem nem percebermos Hoje já não existe mais, já foi e nem se despediu O amanhã se mostra sempre tão incerto quanto o sol Às vezes parece forte como um vendaval Logo se mostra apenas uma leve brisa Que acaricia minha pele num dia de verão O tempo nos é dado como um presente Mas nós em nosso egoísmo esquecemos disso Tudo fica para depois, sem lembrar que nem sempre existe depois Se o vento é forte ou fraco não importa A chama da vida é a mais frágil de todas Nada pode se comparar a ela Assim como a luz pode clarear a escuridão Com o mais leve dos ventos ela pode apagar Nos jogando no abismo da escuridão sem fim Se vai ou fica, não importa, só o que vale foi a caminhada Fazer ela valer é o que resta, dias vão e vem Mas nem sempre estaremos com eles A vela que apagou não acende mais A certeza do amanhã é a maior incerteza de todas Viver é o que resta, que venham os ventos, as brisas Casa dia mais é um dia menos Assim é a passagem que chamamos de vida.

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