Esse tempo fingido, capengo de ti, porque eu quis assim. Esse tempo doído, olvido, perdido bem dentro de mim. Esse tempo cortado, que corta sagrado, a verdade de um amor. Esse tempo danado, com sinais de pecado, que não acabou.
É um amor desmedido, nem por todos sabido, que hoje é tão meu. De correspondido, se tornou esquecido, ou se tornou mero ateu. Descrente de tudo, distante do mundo, que o outro queria. Não quisto agora, por mais que bem quisto; foi quisto um dia.
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