Ângela Flores: Às vezes eu sento no banco do praça….

Às vezes eu sento no banco do praça. Observo as pessoas, andarem de lá para cá. Umas sorriem, outras de cara amarrada e outras sem expressão alguma. As crianças parecem ser seres de outro mundo. Estas sempre estão com a mesma expressão no rosto, sonhando. O engraçado que sonhar quando se é adulto torna-se tão complicado. Se não sonhamos caindo de algum lugar, sonhamos estar sendo perseguido por alguém. E na realidade os sonhos nem tem o mesmo nome. Acordamos e dizemos: Hoje eu tive um pesadelo. O nosso sonhar hoje é pousar nossa cabeça sobre a cama e ao acordar, não se ter lembrança alguma na mente. Uma imensidão branca sobre a cabeça. E dessa maneira acordamos felizes. As crianças não. Elas estão sempre sonhando. Mesmo estando acordadas ou dormindo. Sonham em brincar o dia todo, sonham estar arrodeada de doces da padaria. Sonham em ter os pais ao seu lado o dia todo. Ao levantar do meu banco, eu percebo. Hoje eu também não sonhei. Mas o meu sonho agora é uma meta. Seguir em frente sorrindo sempre!

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