Angela Lara: Oh morte… Oh morte que ronda as…

Oh morte…

Oh morte que ronda as madrugadas, busca em silêncio uma alma sofrida. Não vês que em todos os planos, não há salvação nem amor pela vida…

Oh morte que conhece o adeus de páginas arrancadas de um diário, comunga neste corpo insano, envolvido nas contas de um perdido rosário…

Oh morte que ora fria e prisioneira, ronda e espreita o infinito cansaço, abraça e acolhe por fim, o desespero de quem só conheceu o fracasso…

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