A imagem no espelho nunca foi constante
Eu não me lembro mais de mim Me perdi, e não me lembro quando Talvez eu tenha sido sempre assim Talvez eu nunca tenha me encontrado…
Eu sempre soube que tudo passa, E meus desejos nunca foram sólidos, Foram densos, no máximo… Então, me misturei com sua fumaça…
E me perdi…
Eu sei “exatamente” aonde, Foi nos seus olhos? No seu sorriso? Ou nas ondas do seu cabelo?
Foi nesse seu jeito “sei lá” de ser… Me apaixonei por sua constância Me apaixonei pelo meu antônimo Eu volátil, você lacônico.