A PARTIDA DE ÍRIS
E quem nunca ouviu falar da Íris triste? Ela, que cantava as panapanás azuis Sob os vestidos, tinia o corvo em riste Sendo escuridade, fingia versos de luz!
Versejava, como se fora amada, um dia… Seca dos fluidos fomentados pelos beijos O toque? A ternura? Quimeras de poesia! Sandices ilógicas! Do amor? Lampejos!
Mas ainda fantasiava a beleza. Encanto! Posto ser uma filha de Atena. Augusta… Era infeliz. Mas era riso_ Jamais pranto!
E o corvo branco veio, marcando o horizonte Em busca do último suspiro da moça lírica Levou-a sóbria…A poetisa. Bela e tocante…