Anna Flávia Schmitt Wyse Baranski: Com a agudez de um punhal Rasgando o…

Com a agudez de um punhal

Rasgando o quê há de ser…

Ela, [a voz do meu peito grita

Por um grande ideal:

De fazer valer a voz [individual].

Não há nada mais letal

Para a democracia,

Que sob a sua guarda

Feita de hipocrisia:

Muda, surda e cega

Feita de alienação de metal.

Com a mudez dos meus lábios,

Recorrendo aos alfarrábios,

Eles, [os meus olhos buscam

No auge da queda das estrelas

Dos hinos que se desencontram

Nos silêncios dos [profetas].

Dizendo olhos nos olhos:

– Eu estou em busca da revolução

Eu li o poeta da [rebelião;

Nem mil homens de chumbo

A minha voz jamais [calarão].

Com a altivez revolucionária,

Optei comer o pão da poesia.

Para a minha voz não se perder

No meio do barulho do oceano;

Acredite o meu coração nasceu

Tremendamente [republicano].

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