Não há nada que nos detenha,
E muito menos nos impeça…,
Nós somos livres porque cremos,
Nada concorre para a descrença.
O ser humano não tem respeito,
Para violar sempre insiste,
E acaba encontrando um jeito
De fazer o crime perfeito.
Não há nada que nos amordace,
Nem a cauta luz da Ditadura,
Quem ama uma causa enfrenta,
Até a mais dolorosa tortura.
O ser humano não tem cura,
Ele quer sufocar a ternura
A todo preço e custo…,
Ele não presta, é um ser imundo.
É incapaz naturalmente,
Só porque é especialista,
– se acha –
E pensa que é gente;
Sugerindo exterminar
A vida dos saguis
– ferozmente –
Coisa de imprevidente…