Olhares e corpos acesos,
– rompendo as noites
No mais alto cio poético,
– desvendando segredos
Compassando os ritmos
– repassando trajetos
Habitando fetiches secretos.
Sim, se você me pedir:
jamais me recuso.
O teu eco é como o bramir
do mar,
– jamais hei de recusar
O teu desejo de me consumir
por completo.
Por sermos um desejo em
expansão,
– subjugados ao sabor da
nossa intensa sedução
Envolta por um coral de nereidas,
– que cresce em suave ondulação
Doçuras inteiras…
Nem mil lareiras hão
aquecer desse jeito,
– o pleito manifestado no corpo
O amor manifestado na prece
Esse gosto que não sai de mim
(nascido do teu beijo)
Um Universo perfeito,
um poema (inteiro).
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