Antonio Carlos: Saudade! Quando a saudade aperta, Minha…

Saudade!

Quando a saudade aperta, Minha alma se liberta E uma janela mágica fica aberta. Sou um canário e canto para encantar, Sou um gato manhoso para confortar Sou até uma formiguinha na mesa de jantar. Já fui água de cachoeira, Já fui até resto de poeira, O beija-flor na roseira, Aquele sabiá na bananeira. Um gafanhoto pra ler pensamento, Um olhar perdido em algum momento, Um segundo em pensamento. Quando a saudade é certa, Minha alma fica alerta, E uma porta mágica fica aberta. Sou um detalhe no caminho, Sou um estranho no ninho, Sou um toque de carinho. Já fui um arrepio sem motivo, Já fui a dúvida de um objetivo, O desejo intuitivo. Aquele medo de estar errado, A sensação do tempo parado, A certeza de estar apaixonado.

Marcio Lopes

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