A morte em vida
Vejo ao meu redor Almas sedentas que vagam em cemitério infértil Que ninguém rega o terreno endométrio Gerador de novas vidas, tanto na Terra como no céu
Almas ressequidas pela robusta ignorância Onde estão em si mortas Apesar de semivivas Não conhecem a vida Apenas sobrevivem Feliz são as prosopopéicas vidas que as assistem
Felizes aqueles que são homenageados Sem a consciência de estarem Sem o orgulho para seus egos se elevarem A vida é assim Dá-se vida aos mortos E mata os vivos, outrossim
No cemitério da ignorância Morrem para dar frutos E dão vidas aos que perderam a consciência de tudo