DIA DE FRIO No dia de frio… Eu parei para ver o rio o rio se quer parou lavei o rosto nas águas as águas não me lavou.
Depois visualizei a onda que as ondas de mim levou na mansidão do remanso nos trilhos do meu tamanco nos polens da minha flor.
No dia de frio… eu contemplei o estio no intimo do meu tremor os passos de todos os trilhos os descarrilhos dos meus trilhos e os abraços de todo amor.
Em dia de frio… Ai, ai meu senhor! Quantas vidas pelas ruas que morre no treme, treme… Com frio que vai no osso, e um amor todo insosso que almas por ele geme.
Antonio Montes