FULGOR DA VIDA
Na madrugada escura, de uma rua estreita… Explode um pau-de-fogo … E um grito, projeta-se, sobre… O beco macabro, de um momento fúnebre, marcando o ultimo tíc, tác de um peito dilacerado.
Uma bala e duas lagrimas rolam… E sobre o leito de uma dor finda, o arrependimento tomba apagando o ultimo fulgor, de uma triste vida.
Nesse ínterim… Como se fosse lençol de uma branca mortalha… Brada o silencio sufocado sob, o ultimo sopro da estupidez… E os olhos, se enchem de nevoa branca, impregnado de frio e de tremor, de uma alma, que nunca foi aquecida, pelo fulgor da doce vida.
Antonio Montes