INQUIETUDE
Dona coruja, cheia de rugas em seu cacarejo… Pede ajuda e na noite escura, com frescura em cima de morro, estouro Pedido de socorro… Meu Deus, meus Deus … Me acuda! Pelas sombras sombrações tudo cheio de tenções lobos dragões vidas cheias, supetões.
Já o curiango sem seu tango faz o revoar de asas em silencio, todo brando … Lá vai o bando pela escuridão o urro do lobo ladrar de cão… Topada no toco, escorregão.
Pela lama da poça d’água pela noite enluarada rompe a aurora e vem com o dia, em euforia ave-maria, ave-maria.
Antonio Montes