Antonio Montes: O VOOU O pássaro, voou, voou… Sem…

O VOOU

O pássaro, voou, voou… Sem plano de voou sem rota transada… Sem linhas paralelas, meridiano… Nada, nada!

Voou solto pelo ar, com seu instinto desconfiado voou, voou… Vou por aqui, por ali, voou por todos os lados…

Voou como voa um Pássaro alado, lado a lado com sua amada planado em seu navegar, voou… Voou pelo passado, pelo futuro pelo presente, condenado e pelos planos tortos desajeitados.

Voou pelos rios sobre serras sobre vales sobre as relvas… por cima das casas e serras, voou sobre ventos, como palmas … Batendo as asas sem oração navegando sob o tempo articulando as válvulas do coração … Correndo sangue pelas veias, meias lua cheia, nova, quarto crescente pela seca pelas enchente d’água e de gente, voou, voou… Na mais perfeita circulação.

O pássaro as vezes, faz do meu varal um aeroporto sem sinais e posa… Pousado caga, caga, caga… Caga toda hora, caga no agora logo mais, sem controladores de voo.. salta para o tempo, e vai embora.

Antonio Montes

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