VAIDADE DE PEDRAS
Uma vaidade de pedras em suas cidades… Saudades! Futuro como concretos esvoaçados fumaças, em suas janelas e varandas calçadas, paredes e abobadas, pinchadas deturpação dos silêncios corrompidos almas na fila das reclamações… Jazidos de cerâmicas combalidos.
Cidades, pedras duras feitas e naturais… Seus retos, retângulos seus restos banners e ângulos, ótica da caótica torta seus triângulos losangos, orangotango e suas estatuas esboçando tangos loucos sem planos, bocas sem rango. mundo de enganos, tempo arrastando seus preciosos, anos.
Cidades… Suas verdades veredas cheias de placas suas celas de pedras seus confortos de latas.
Cidades, pacas e opacas enveredando-te… sob os muros das desgraças
Antonio Montes