Ary dos Santos

Meu amor, meu amor

Meu amor meu amor meu corpo em movimento minha voz à procura do seu próprio lamento.

Meu limão de amargura meu punhal a escrever nós parámos o tempo não sabemos morrer e nascemos nascemos do nosso entristecer.

Meu amor meu amor meu nó e sofrimento minha mó de ternura minha nau de tormento

este mar não tem cura este céu não tem ar nós parámos o vento não sabemos nadar e morremos morremos devagar devagar.

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