Soneto
Agregado infeliz de sangue e cal, Fruto rubro de carne agonizante, Filho da grande força fecundante De minha brônzea trama neuronial,
Que poder embriológico fatal Destruiu, com a sinergia de um gigante, Em tua morfogênese de infante, A minha morfogênese ancestral?!
Porção de minha plásmica substância, Em que lugar irás passar a infância, Tragicamente anônimo, a feder?!…
Ah! Possas tu dormir, feto esquecido, Panteísticamente dissolvido Na noumenalidade do NÃO SER!