Vozes de um túmulo
Morri! E a Terra ? a mãe comum ? o brilho Destes meus olhos apagou!… Assim Tântalo, aos reais convivas, num festim, Serviu as carnes do seu próprio filho!
Por que para este cemitério vim?! Por quê?! Antes da vida o angusto trilho Palmilhasse, do que este que palmilho E que me assombra, porque não tem fim!
No ardor do sonho que o fronema exalta Construí de orgulho ênea pirâmide alta, Hoje, porém, que se desmoronou
A pirâmide real do meu orgulho, Hoje que apenas sou matéria e entulho Tenho consciência de que nada sou!
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