Nossa amizade mudou!
Um!?Radical?? fomos melhor que isto O mundo não nos suportava Éramos o centro; a parte principal Nenhuma palavra nos definia, será? Talvez o ?radical?? Infinitamente foi a nossa amizade! Como se fossem infinitas! Desconhecíamos o ?Ode? da nossa Poesia Que foram terminados em aventuras da emoção que não coube noutro lugar. Fez-me lembrar semanas malditas que nos apetecia fazer imensas loucuras Em que contemplamos a vida, fazê-lo em ?Terror? aprendemos amar a vida e odiando o rancor E um dia tu disseste-me: ? Que amizade vale muito, mas não tem valor?. perscrutou meus ouvidos que pareciam surdos depois de ouvir palavras (complexas) de um amigo Que parecia poeta ao dizer-me. Ainda sinto a grave-suavidade das palavras que na frase estavam lá contida E me fez perceber que a amizade É mais do que doar a própria vida. Cadê o homem da frase que levou-me a reflectir?
Cadê a amizade passada, que meu mundo tentou esculpir? Cadê a frase: ? A amizade vale muito, mas não tem valor?. Não reconheço mais o autor, da frase que perscrutou os meus ouvidos que caminhou comigo; Faça chuva, faça sol, faço frio e vice-versa.
?!Foste para mim a gota de água Mais preciosa do oceano?! ? Mas, depois você mudou drasticamente, Amizade de ontem dormiu em terra seca E acordou sem saber que estava inundado ?.
Quem é você? -Foi assim que recebeste-me Como um estranho; desconhecido, nunca me viste na vida? Cadê o abraço? Não existe mais amplexo. Você desconhece-me. Aonde foram parar os sorrisos compulsivos? São agora enfadonhos. Cadê as lágrimas de saudades? Cadê! Cadê! Cadê! ? Que lágrimas? Se teus olhos não me enxergam. Terei de aceitar Doí-me muito, doí-me muito! Mas terei de aceitar, que infelizmente sou um desconhecido ao teu lado. Vamos fazer de conta que nunca enxerguei teu rosto, que nunca apreciei-te dormindo, que nunca houve loucura na nossa amizade, que nunca tiveste um verdadeiro amigo, que nunca disse te amo, Talvez pudesse-mos reatar; mas no ?Vamos fazer de conta? Seria impossível.