Aurio Rodrigues: O mundo de personalidade alheia Ninguém…

O mundo de personalidade alheia

Ninguém sabe quem sou Ninguém chora quando choro Ninguém comigo canta, nem nunca cantou. Ninguém quer entoar o coro.

Ninguém mente quando minto Ninguém quer saber de mim Ninguém quer sentir o que sinto Ninguém quer viver o que já vivi.

Ninguém quer amar como ?amo? Ninguém quer saber o que sei Ninguém quer chamar como eu ?chamo? Ninguém quer saber onde andei.

Ninguém quer ser tão preto o quanto eu Ninguém quer trabalhar o suor Ninguém sabe o que meu corpo sofreu Ninguém faz ideia a tamanha dor.

Ninguém quer fazer o que faço Ninguém jamais será tão bravo Ninguém faz ideia do que é ser um escravo Ninguém aguentara ver o filho a morrer nos braços.

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