Alforria
Abri a pálpebra, cortina da solidão. Busquei desengrimpar a cegueira emocional falida. Desintrigar o consciente coletivo padrão. Traçar os azimutes fundamentais da vida.
Exauri as tendências auto flagelantes. Expurguei a volubilidade fantasiada de liberdade. Implorei sossego aos moinhos de Dante.
O futuro é uma pérola em formação. Parido na maternidade da dor. Envolto em êxtases de reflexão. Um fantasma vórtico de pudor.
A lágrima é o sorriso da tristeza. A simplicidade a essência da sabedoria. O sentimento a estrutura da beleza.
Não importa se é você o eu ser. Foi sua pureza que me libertou. O amor é o sagrado infinito a crescer. O destino não é o promíscuo que se pensou.