Avandelson Ferreira da Silva: A desafinação da existência não é o…

A desafinação da existência não é o fim.

A tristeza não é o fim. A morte do corpo, O amor que acabou, O tempo, O conhecimento, A liberdade, A angústia… Enfim! Não é o fim… É preciso tecer os recomeços, Mesmo com a alma dilacerada, A mente limitada para o novo, Olhar sombrio de uma noite tempestuosa. É preciso transbordar-se de esperança para que a vida deixe a esterilidade E brote novos templos no jardim da existência. Pois todo fracasso traz consigo o desejo da metamorfose -, e que ela chegue com o movimento do tempo e fique com a densidade do amanhecer. E que as lamúrias desafinadas de meu coração apenas revelem para o meu ser a harmonia que se concretiza a cada degrau do saber. E, por isso, vou. Sou e serei. Para ser, sendo.

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