No sabor de teus lábios Farturento Longe das vazias e devassas vozes Que muitas voltas da nas tardes frias Em meus lábios enlevo de carência
Encanto os meus sentimentos Das sagradas raízes do seu amor Que confortam-me nas auroras Quando corto o mar da solidão
Brotam delas poesias e alegrias Funde-se com o aroma da saudade O infinito perfume que dentro da noite Procurava encontrar na sua pátria
Reside Como uma jovem plântula Um solitário e raro lírio-de-zéfiro Em meu jardim de sentimentos
Coletivo uma rara deusa Nas asas do meu longo silencio Onde tudo é frágil e emudecido No nascente vento sem palavra