Beca Moreno: vidrada Eu, areia, passei por tantas…

vidrada

Eu, areia, passei por tantas mãos sempre a escapar por entre os dedos. Você ofertando todo seu calor me fez vidro, por suas mãos fui modelada um pote de esperanças, e preenchido com deliciosas recordações. Então esfriou, me pediu para endurecer, e depois me quebrou: nem areia, que voa livremente. nem vidro firme e íntegro, apenas recordações espalhadas e feridas por e s t i l h a ç o s d e e s p e r a n ç a . . .

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