TragediAna
Quem era Ana? A estranha do portão? Essa foi a sua fama Por não ser como todos são,
O que ela queria? Do que ela gostava? Isso ninguém sabia Porque ela não falava,
Em suas noites de solidão A pobre Ana chorava Os seus dias de humilhação Para o travesseiro desabava,
Todos a desprezavam Sem qualquer explicação Mas não imaginavam Que ela já encontrou a solução,
Eles não conseguiram seu perdão Sua triste voz ecoava naquele portão Agora todos lhe ouviram Como nunca tinham ouvido até então,
O seu nome era Ana Uma jovem libriana Rejeita por quem não a ama Fez seu túmulo em sua cama.