Muros
Os muros da minha memória vez ou outra quebram alguns tijolos. Deixando à mostra o nostálgico passado me fazendo beber lembranças. Como o vento azul que nos transpassa sem permissão. Aquela lancheira azul como era cheirosa. O bigode daquele professor como era engraçado. Tudo é tão vago e confuso. Tolice não saborear o gosto amargo que o passado nos concede.