Olhares sequiosos sempre me encontraram… Meus olhos nunca os cruzaram. Meus passos eram contados, E os tapetes eram erguidos… Erguidos para moça sonhadora passar. Mal sabiam que mesmo tendo visto guerra, desamor e agonia… O que eu queria não era ser star, queria apenas amar. Sempre quis a paz, sempre quis amor, sempre quis harmonia! Meu olhar ao contemplar o céu, era peculiar… Dos demais olhares das moças da minha idade. Meu jeito doido de inventar o amor foi sempre criticado… Porque dele não se falava com tando ardor. Não sei o que havia comigo, Não sei o que havia com eles. Quem era são? Quem era insano?
– Não sei.
Só sei, que o que eu sentia, para eles era fantasia. O novo era desconhecido, O antigo, era íntimo, me envolvia. Meu olhar, e a forma de ver o mundo, Era de dona, dona do meu nariz, dona dos meus pés. Era de dama, dama perdida no século de algum dia, Que ninguém via, só ouvia, mas não cria.