eu não consigo mais ver a luz completa minha mangueira tão cheia de fruta pergunto aqui quem será o caroço mordido. tua face já foi tão sonhada; hora na esquina perdendo tempo na madrugada da vida teu destino apagado sem sorriso o vazio cala o que preciso. vozes sem cabeça encostam em meu penar, sorrio, elas não sabem como é viver sem sonhar. sigo marcando as horas que ninguém vivera. tuas idéias líquidas transbordam em meu ralo. você é germe morto expulso do esgoto dos sentimentos só sabe sentir o tormento. me calo!
Carlo Lagos
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