Carlos Drummond de Andrade: Com que inocência demito-me de ser eu…

Com que inocência demito-me de ser eu que antes era e me sabia tão diverso dos outros, tão mim-mesmo, ser pensante, sentinte e solidário com outros seres diversos e conscientes Da sua humana, invencível condição. Agora sou anúncio, ora vulgar ora bizarro, em língua nacional ou em qualquer língua (qualquer, principalmente). E nisto me comprazo, tiro glória de minha anulação.

Adicionar pensamento

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *