Noite gélida, escuridão tácita, devaneios tolos, doce ingenuidade corrompida.
Há essa verdade insólita, Certeza desfigurada, Um brinde a lucidez, Que faz morada no próprio Ser.
Pobre senhor da razão, esqueces-te a fragilidade da existência? Embebedaste de ilusões, Agora desveladas de teu ego.
Sabia e ignoraste! Regozija-te no desencanto, Almejando a sublimação Do que outrora buscara.