Álvaro

Àlvaro de Campos: A Casa Branca Nau Preta Estou reclinado…

A Casa Branca Nau Preta Estou reclinado na poltrona, é tarde, o Verão apagou-se… Nem sonho, nem cismo, um torpor alastra em meu cérebro… Não existe manhã para o meu torpor nesta hora… Ontem foi um mau sonho que alguém teve por mim… Há uma interrupção lateral na minha consciência… Continuam encostadas as portas da […]

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Álvaro de Campos: Poema em linha reta Nunca conheci quem…

Poema em linha reta Nunca conheci quem tivesse levado porrada. Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo. E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil, Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita, Indesculpavelmente sujo, Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho, Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo,

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Álvaro de Campos: Adiamento Depois de amanhã, sim, só…

Adiamento Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã… Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã, E assim será possível; mas hoje não… Não, hoje nada; hoje não posso. A persistência confusa da minha subjetividade objetiva, O sono da minha vida real, intercalado, O cansaço antecipado e infinito, Um cansaço de mundos para apanhar

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