Bandeira:

Manuel Bandeira: Satélite Fim de tarde. No céu plúmbeo…

Satélite Fim de tarde. No céu plúmbeo A lua baça Paira. Muito cosmograficamente Satélite. Desmetaforizada, Desmitificada, Despojada do velho segredo de melancolia, Não é agora o golfão de cismas, O astro dos loucos e enamorados, Mas tão somente Satélite. Ah! Lua deste fim de tarde, Desmissionária de atribuições românticas; Sem show para as disponibilidades sentimentais!

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Manuel Bandeira: A Morte Absoluta Morrer. Morrer de corpo…

A Morte Absoluta Morrer. Morrer de corpo e de alma. Completamente. Morrer sem deixar o triste despojo da carne, A exangue máscara de cera, Cercada de flores, Que apodrecerão – felizes! – num dia, Banhada de lágrimas Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte. Morrer sem deixar porventura uma alma errante… A

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