Brachtvogel:

Paulo José Brachtvogel: Esta noite, quero-te da cabeça aos…

Esta noite, quero-te da cabeça aos pés, Quero perder-me nas curvas do teu riso, Ei-de cuidar-te e amar-te… Perdido em seus sussurros seu corpo tomado em brasas, eu, compenetrado em seus lábios, com um pulsar rítmico, Agitado como as ondas do mar que se chocam na areia, em meio à ressaca. Te seguro em minhas […]

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Paulo José Brachtvogel: Sentado, observo: indiferentes, passam…

Sentado, observo: indiferentes, passam todos, e ela ali, lúgubre… Das leivas úmidas esvoaça Sobre as calçadas pisoteadas, Ela voa em fuga, As cores se misturam No predomínio do azul, Timidamente pousa, Sem ruflar, Apenas silêncio… Não há movimento, É o último voo, E aquela que fora casulo, e voou belamente, Agora se despede da vida,

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Paulo José Brachtvogel: Meus olhos sentem a tua ausência,…

Meus olhos sentem a tua ausência, Fostes tão depressa, Nem pude me despedir. Ainda lembro dos teus risos inocentes, De tuas brincadeiras e travessuras… Sei que de mim te escondes, Por detrás dessa face já punida pelo tempo… Te sinto viajar pelos meus olhos, Te carrego nos meus mais profundos desejos, Nas minhas esperanças mais

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Paulo Brachtvogel: Sobre meu coração chovem gotas frias…

Sobre meu coração chovem gotas frias de desalento… turvas são as águas, Nelas me sinto como um náufrago Tento retorquir, flamejando em meio à multidão atingida pela maldição do facciosismo… Diante desse tempo úmido e frio Domados atrozmente por avalanches de distorções e invenções Carregados de vazio, Sem ideias, embriagados pelo inculto… Suas mudanças revelaram-se

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Paulo Brachtvogel: Teus lábios doces e quentes Mãos…

Teus lábios doces e quentes Mãos suaves como a pele da uva… Vou gritar para que o vento leve ecoe meu amor aos quatro cantos… Me prendes em tua teia de versões, caleidoscópio! Somos uma nação de sonhos, versões e filosofias Nossa canção é doce, mas protesta… Nosso externo de profundas sombras, Ameaças a nossa

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Paulo Brachtvogel: No alto da árvore, famílias de araras…

No alto da árvore, famílias de araras faziam alvoroço, macacos saltitavam felizes, lebres corriam por entre os arbustos, O sapo Cururu coaxava na beira do rio… O boto-cor-de-rosa ouvia sobre suas lendas sem dar um pio… de longe quem espiava era o jacaré-açu… Na margem do rio a Sucuri se debatia entediada… a Preguiça levanta

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