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Nanevs: POETA DE LATRINA Maldita a hora em que…

POETA DE LATRINA Maldita a hora em que me fiz poeta De esquina Nas saídas dos bares Nas madrugadas Agasalhando no peito As dores do mundo Apiedando nas palavras Da própria insignificância Por não conseguir sorrir Das desgraças embriagantes Num copo interminável de cerveja Escrevo aos amantes Palavras adocicadas Zombando da imbecilidade De quem nelas

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Nanevs: TURBILHÃO DE PENSAMENTOS Zumbidos na…

TURBILHÃO DE PENSAMENTOS Zumbidos na cabeça Turbilhão de pensamentos Olhos marejados Coração pulsando forte Mãos trêmulas e frias… A sensação do vazio O nada preenchido O importante perdido O sentimento petrificado A lágrima derramada pela vida A paz já não faz falta Os sonhos são pesadelos A loucura feito um verme Mantem vivo o corpo

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Nanevs: MUMIFICAÇÃO Cerraram-se os olhos Que…

MUMIFICAÇÃO Cerraram-se os olhos Que outrora fascinaram-me Calou-se a voz Que palavras de amor Um dia me falou Então te olho Sem conseguir ver Nenhuma expressão Frieza total Sentimentos mumificados Setenta eram os dias Que os egípcios levavam Setenta vezes sete Vidas encarnadas Talvez leve eu A amargura tirânica Em doses balanceadas Consumindo e transformando

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