Caxorro-Morto: O CAOS Quando criança tinha medo do…

O CAOS

Quando criança tinha medo do escuro Não há mais lugar que lhe pareça seguro Fica à espreita pela fresta da cortina Com os remédios que a receita discrimina Perseguição, Transtorno, alucinação Dependência, insanidade, depressão Perigo iminente por trás pela frente Não consegue frear o impulso da sua mente

E o delírio toma conta Revira os quartos e a cozinha Sangue correndo na veia Se espalha, tranforma, sua vida No caos, o caos, o caos, o caos…

As vozes não se calam nem por um minuto Tem medo de gente viva e de defunto Pega uma tesoura, a faca, algo pontudo Agora chega a hora de acabar com tudo Mas quem tem a frieza? O instinto é selvagem Pro sacrifício é preciso ter coragem E vai quebrar parede, vai morder corrente Não passa de um paranoico, um demente

E ao senti a morte chegar Chama a ambulância, até a polícia Sangue correndo na veia Se espalha, tranforma, sua vida No caos, o caos, o caos, o caos…

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